Nordestinos

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Um espaço no lemmy para discutir coisas sobre o nordeste.

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Por aqui, vocês podem falar a vontade sobre coisas nordestinas que só os nordestinos entendem, seja na culinária, cultura, musica, ou simplesmente fofocar sobre a br toda esburacada que tem do lado da tua casa.

Regras? mantenha o respeito e não fale sobre nada que não tenha uma formiga de relação com o nordeste ou nordestinos.

Sejam muito bem vindos, e divirtam-se :D

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(Folhapress) — O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi reeleito para o cargo neste domingo (27), no segundo turno das eleições municipais.

Com 99,94% das urnas apuradas, Cícero tinha 63,91% dos votos válidos, ante 36,09% de Marcelo Queiroga (PL), derrotado na eleição.

Acompanhe a apuração do 2º turno em João Pessoa. O resultado consagra o quarto mandato de Cícero Lucena à frente do Executivo em João Pessoa. Anteriormente, ele foi prefeito por dois mandatos de 1997 a 2005, além da atual gestão, iniciada em 2021. O vice-prefeito reeleito é Léo Bezerra (PSB).

No primeiro turno, Cícero Lucena obteve 49,16% dos votos válidos, ficando perto da vitória, enquanto Marcelo Queiroga recebeu 21,77% dos votos válidos.

Desde o início da campanha eleitoral, Cícero Lucena liderava as pesquisas de intenção de voto. O favoritismo ficou ameaçado na reta final do primeiro turno após a deflagração da operação Território Livre, da Polícia Federal, que investiga a suspeita de envolvimento de facções criminosas na eleição da capital paraibana e o aliciamento violento de eleitores.

Primeira-dama de João Pessoa chegou a ser presa

A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa a uma semana do primeiro turno e solta três dias depois.

As investigações indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da prefeitura viabilizavam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em contrapartida, o grupo do prefeito receberia o apoio político e controle de territórios nas eleições.

No inquérito da Polícia Federal, a primeira-dama é apontada como responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial.

Cícero e Lauremília sempre negaram participação em irregularidades. A primeira-dama afirmou que vai provar a sua inocência na Justiça.

A operação da PF tornou-se o principal assunto da campanha eleitoral em João Pessoa. Ainda no primeiro turno, os candidatos Ruy Carneiro (Podemos), Marcelo Queiroga (PL) e Luciano Cartaxo (PT) se juntaram e pediram uma investigação sobre o caso, antes das diligências da Polícia Federal.

Por causa da união dos opositores, incluindo petista e bolsonarista, o entorno do prefeito passou a apontar uma suposta armação política contra a sua campanha.

Representante do bolsonarismo na eleição, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga contou com a participação de Jair Bolsonaro durante a campanha do segundo turno. O ex-presidente foi a João Pessoa e participou de uma carreata com o seu ex-auxiliar.

Prefeitura de João Pessoa

Para o segundo turno, Queiroga recebeu o apoio do deputado federal Ruy Carneiro (Podemos), terceiro colocado no primeiro turno com 16,71%.

Por sua vez, o PT rachou em relação ao apoio do segundo turno. O ex-prefeito Luciano Cartaxo, que acabou em quarto lugar com 11,77%, declarou neutralidade em relação à disputa entre Cícero e Queiroga.

A direção nacional do PT, porém, declarou apoio a Cícero Lucena. A decisão acontece para se opor ao bolsonarismo, apesar de o PP ter integrado a coligação de Bolsonaro nas eleições de 2022. Na Paraíba, entretanto, uma ala do PP tem proximidade com o presidente Lula.

O atual prefeito de João Pessoa é aliado do governador João Azevêdo (PSB). Sua vitória representa também um êxito para o grupo político do gestor estadual, que pode disputar o Senado nas eleições de 2026.

O PP, partido de Cícero, é também a sigla do vice-governador Lucas Ribeiro, sobrinho do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e filho da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). Caso João Azevêdo saia do governo para disputar o Senado, Lucas assumiria como governador e poderia disputar a reeleição.

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Sem malabarismo retórico, a vitória de Evandro Leitão (PT) no 2° turno em Fortaleza se deu a uma frente ampla que englobou grupos políticos de centro-esquerda e, majoritariamente, de centro-direita.

Sendo assim, a vitória da campanha ‘neopetista‘ na capital com maior PIB do Nordeste foi muito mais pragmática do que ideológica e que por isso não se pode avaliar apenas a “vitória da esquerda“, como alguns analistas apressados – e diria até emocionados – estão dizendo por aí.

A campanha contou com um arco de aliança muito mais amplo que do seu adversário, André Fernandes. Figuras conhecidas da centro-direita local como o deputado federal Luiz Gastão (PSD) – que tem boa interlocução com setores produtivos – apoiaram abertamente a candidatura de Evandro, assim como também setores do União Brasil como o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, e deputados federais e estaduais.

Há um consenso nos bastidores de que a gestão de Evandro terá muito mais a agregar para esses grupos políticos do que seria numa eventual gestão bolsonarista. Tanto é que duas lideranças locais importantes do PL também apoiaram abertamente a campanha de Evandro, são eles: o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, e o deputado federal Júnior Mano. Ambos foram expulsos do partido a pedido de Bolsonaro.

Um outro exemplo disso é a vice escolhida, a médica e deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD), filha do ex-vice governador Domingos Filho, figura política da centro-direita com base política sólida no interior do estado. Durante a gestão de José Sarto, o PSD foi praticamente marginalizado e isso custou um preço político caríssimo para o prefeito derrotado no 1º turno.

Diga-se de passagem, a relação entre PDT e PSD começou a azedar depois da derrota de Roberto Cláudio em 1º turno para governador na eleição de 2022.

Naquele pleito, o vice na chapa de RC era o próprio Domingos Filho, que amargou um prejuízo político e financeiro com a candidatura forçada do ex-prefeito. Mas neste ano, o PSD teve um papel chave na eleição de Fortaleza e foi o partido que mais destinou recursos entre as siglas aliadas de Evandro: R$ 3,5 milhões.

Outro ponto importante que nos ajuda a compreender a vitória de Evandro nas urnas foi a mobilização que o senador Cid Gomes (PSB) liderou nos bastidores. Apesar da sua presença tímida na campanha, Cid mobilizou os 62 prefeitos eleitos pelo seu partido nas três semanas de campanha do 2º turno.

O congressista repetiu a mesma fórmula que elegeu Roberto Cláudio (PDT) e José Sarto (PDT) nas campanhas passadas, mostrando ao seu irmão Ciro Gomes, que apoiou André Fernandes (PL) na “surdina”, que a política do bastidor e de rua ainda são mais eficientes que a política feita pelo fígado e pelo rancor.

No PSB, foram eleitos prefeitos das mais diversas matizes e fez o partido crescer exponencialmente, mostrando que por muitas vezes, a sigla e pouco importa. Mas, sem duvida, o grande vitorioso foi o ministro Camilo Santana que foi chamado de “rei do voto” pelo presidente Lula. Santana chegou a tirar férias do MEC para se dedicar a campanha de Evandro e saiu com saldo positivo, cacifando sua liderança local e quem sabe, nacional.

Vamos aos números!

Evandro Leitão saiu vitorioso na eleição mais acirrada desde 1988 por uma margem de apenas 10.838 votos, o que pegou de surpresa até mesmo os analistas mais realistas.

Com um total de 716.133 votos, correspondendo a 50,38% dos votos válidos, Leitão obteve a maioria em 7 das 17 zonas eleitorais da cidade. Fernandes, que liderou em 10 zonas, angariou 705.295 votos, representando 49,62% do eleitorado.

Vale ressaltar que o candidato bolsonarista venceu praticamente em todas as zonas que abrangem bairros castigados pela violência e pelo domínio de facções criminosas, como é o caso das zonas 116 e 117 que cobrem os bairros que fazem parte do grande Bom Jardim.

André Fernandes também saiu vitorioso nas zonas 93 e 95 que cobrem bairros com índices elevados de pobreza como Jangurussu, Conjunto Palmeiras, Barroso, José Walter e Ancuri.

Esses números mostram, por exemplo, que apesar de ter saído derrotado a figura de André Fernandes saiu bem mais fortalecida para liderar a oposição no estado, deixando para trás figuras carimbadas como o próprio Capitão Wagner (UB), o maior derrotado destas eleições.

E foi na zona 113, que inclui bairros de classe média como Benfica e Parquelândia, que Leitão conquistou uma vantagem de 8.952 votos, o que praticamente contribuiu para sua vitória.

Esta zona em particular se mostrou como um reduto forte para o neopetista, onde ele registrou 55,22% dos votos contra 44,78% de Fernandes.

Já zonas como a 082 e 080 também se destacaram pelo bom desempenho de Leitão, com diferenças de 6.340 e 5.377 votos, respectivamente.

Por outro lado, Fernandes encontrou maior sucesso nas zonas onde as disputas foram mais equilibradas. A maior vantagem de Fernandes ocorreu na zona 112, com 52,09% dos votos.

Esta zona abrange áreas mistas (periféricas e de classe média alta) como Jardim das Oliveiras e Engenheiro Luciano Cavalcante. Além disso, na zona 3, que inclui bairros ricos do eleitorado alencarino como Aldeota e Praia de Iracema, Fernandes obteve 51,71% dos votos.

Sendo assim, a distribuição dos votos nas zonas eleitorais reflete um eleitorado ainda dividido, muito por conta de questões sensíveis como Segurança Pública – onde o governo Elmano (PT) é pessimamente avaliado – com Evandro Leitão apresentando uma força considerável em áreas específicas que compensaram as zonas com menor desempenho.

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Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira (22) mostra o atual prefeito de João Pessoa (PB) Cícero Lucena (PP) à frente na disputa pela prefeitura da capital paraibana.

Segundo o levantamento, Lucena tem 59,1% contra 36,9% do ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga (PL). Os indecisos são 2,4% e votos em branco e nulos somam 1,6%.

Em votos válidos, quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos, o candidato à reeleição tem 61,6% e o bolsonarista chega a 38,4%.

Perguntados sobre os maiores problemas da cidade de João Pessoa, os entrevistados mencionaram a criminalidade como o principal, citado por 64,8%. Em seguida vêm saúde (60,6%), engarrafamentos (30,4%), educação (25%) e corrupção (21,1%). Cada eleitor podia citar mais de um problema.

A sondagem AtlasIntel contou com 1.214 respondentes, selecionados pelo recrutamento digital aleatório (Atlas RDR) entre 15 e 20 de outubro. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo PB-01786/2024.

Apoio de Bolsonaro a Queiroga A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro esteve nesta terça-feira (22) em João Pessoa para cumprir agenda de campanha com Marcelo Queiroga. Na semana anterior, foi Jair Bolsonaro quem esteve na capital da Paraíba pedindo votos para seu ex-ministro da Saúde em uma carreata.

No mesmo dia da visita do ex-presidente, quinta-feira (17), o prefeito Cícero Lucena disse não temer o reforço na campanha de seu adversário.

“Você vai sentar com quem? Com um ministro da Saúde que não trouxe nada para João Pessoa, que é considerado o pior ministro da Saúde? A gente tem que tomar vacina contra ele, para não ter um desastre na saúde de João Pessoa”, disse o candidato do PP, que no segundo turno conta com o apoio do PT, entre outros partidos.

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O PDT, partido do ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes, anunciou sua neutralidade no segundo turno da eleição para a prefeitura de Fortaleza (CE), uma disputa que agora se concentra entre o bolsonarista André Fernandes (PL) e o petista Evandro Leitão (PT). No entanto, o posicionamento é, na verdade, uma birra dos setores ligados a Ciro, já que pelo histórico e o posicionamento ideológico da sigla seria mais do que natural um apoio ao petista, que tem como adversário uma figura de extrema direita dos esgotos do bolsonarismo, que ganhou fama postando tutorial de depilação anal.

A coisa piorou quando ciristas passaram a anunciar apoio aberto em Fernandes, para criar um climão com a militância do PT e rifar o candidato de esquerda. Foi preciso até o presidente licenciado do PDT, o ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, vir a público para rechaçar qualquer iniciativa do tipo. “Um partido como o nosso, que tem a nossa história, jamais poderá estar ao lado dos filhotes da ditadura”, disparou o cacife em vídeo postado nas redes sociais.

Agora, quem entrou na parada foi o presidente nacional do PDT, o deputado federal André Figueiredo. Ele foi a Fortaleza e acompanhou um ato de campanha de Evandro Leitão (PT), abraçando o candidato e posando para fotos. Embora não tenha dado declarações, a atitude de Figueiredo, que inicialmente deu ok para o anúncio de neutralidade da legenda no segundo turno da capital cearense, foi um óbvio sinal de que o partido voltou atrás e está ao lado do postulante de esquerda.

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Em meio à intensa disputa pelo segundo turno das eleições municipais em Fortaleza, 14 líderes de igrejas evangélicas lançaram um manifesto solicitando que os templos não sejam usados como palanques políticos. O documento, intitulado “Proclamação Pela Integridade do Evangelho Durante as Eleições Municipais de Fortaleza”, foi publicado neste final de semana e busca reafirmar a neutralidade das instituições religiosas.

O manifesto utiliza versículos bíblicos para destacar que a missão da igreja transcende os interesses terrenos. Um dos versículos citados é “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21), enfatizando a separação entre as esferas espiritual e política. Os pastores reconhecem que é válido utilizar princípios da fé na escolha de candidatos, mas alertam contra o uso do nome de Cristo para fins políticos. Eles afirmam que o Evangelho não deve ser reduzido a uma ideologia de esquerda ou direita, e que a escolha de governantes deve ser feita com discernimento e oração, sem atribuir características divinas ou demoníacas aos candidatos.

Entre os signatários do manifesto estão o pastor Costa Neto, fundador da Comunidade Cristã Videira, e o pastor Sandro Fiúza, um dos idealizadores do documento. Ambos reforçam que não são contra a política, mas defendem que as igrejas devem se manter apartidárias. “De forma nenhuma somos contra a política, ela faz parte do dia-a-dia de todos nós e, como igrejas, somos atores importantes. Mas acreditamos que as igrejas não devem se partidarizar, pois temos nas nossas comunidades as mais diversas correntes políticas”, afirmou o pastor Costa Neto.

O manifesto também critica qualquer uso do Evangelho e da posição de liderança religiosa como instrumento de pressão política. “Somos livres para exercer nossa cidadania celestial e terrena. Nossa intenção é trazer uma reflexão sobre essa situação”, acrescentou um dos pastores.

Os líderes enfatizam que, embora cada cristão tenha liberdade de escolha nas eleições, os púlpitos não devem ser utilizados como instrumentos de apoio partidário ou eleitoral. “Nossos altares são sagrados e não podem ser comercializados, pois a missão do Reino de Deus transcende qualquer sistema político ou eleição”, afirmam. Eles encorajam os cristãos a orarem pelos candidatos e pelas autoridades, sem transformar os púlpitos em ferramentas de barganha eleitoral.

Leia o manifesto na íntegra:

PROCLAMAÇÃO PELA INTEGRIDADE DO EVANGELHO DURANTE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE FORTALEZA EM 2024

Nós, líderes evangélicos, movidos pelo desejo de honrar a Palavra de Deus e proteger a santidade do Evangelho, expressamos profunda preocupação com a crescente politização dos templos e do cristianismo no contexto das eleições em Fortaleza. Nossa fé em Cristo e a missão da Igreja estão acima de qualquer movimento ou interesse terreno, e assim desejamos recordar o que a Bíblia ensina sobre essa questão.

Jesus Cristo, nosso Senhor, declarou de forma clara: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36). Essa verdade nos faz lembrar que o Evangelho que pregamos visa a salvação das almas e a transformação dos corações, não a tomada de poder político ou a promoção de agendas humanas. Ao seguirmos o exemplo de Cristo, devemos zelar para que nossos altares permaneçam focados na pregação do amor, da justiça e da esperança, e não se tornem palanques de campanhas eleitorais.

A Escritura também nos orienta quanto ao papel da Igreja e do cristão em relação às autoridades e ao governo. Jesus disse: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21), reafirmando a separação entre o papel espiritual da Igreja e os assuntos do governo. Em Romanos 13:1, o apóstolo Paulo nos lembra que “não há autoridade que não venha de Deus”, e por isso devemos respeitar as autoridades constituídas, sem contudo misturar o sagrado com o profano.

Reconhecemos que é lícito ao evangélico se interessar pela política, formar seu convencimento acerca do melhor candidato ou até mesmo buscar cargos públicos, pois estamos sob um regime democrático que permite essa participação. No entanto, a Escritura também nos alerta contra a tentação de usar o que é santo para interesses terrenos. O profeta Ezequiel advertiu contra aqueles que “profanam meu santo nome entre o povo” (Ezequiel 36:20), e Jesus foi claro ao condenar a comercialização do templo ao expulsar os mercadores do Templo de Jerusalém, afirmando: “A minha casa será chamada casa de oração, mas vós a tendes transformado em covil de ladrões” (Mateus 21:13).

Queremos destacar com clareza: o Evangelho do Senhor jamais será de esquerda ou de direita. Ele não serve aos interesses de ideologias políticas. Só existe um Santo dos Santos, Jesus Cristo de Nazaré, o único digno de nossa adoração e fidelidade. Não há candidato enviado por Deus e nem pelo Inferno. A escolha de nossos governantes deve ser feita com responsabilidade e oração, mas jamais devemos atribuir caráter divino ou demoníaco a qualquer candidato, pois isso é distorção da fé.

Neste manifesto, reafirmamos que cada cristão tem a liberdade de escolher seus representantes, ou mesmo de se candidatar, conforme sua consciência e fé em Cristo. Todavia, insistimos que os púlpitos não sejam utilizados como instrumentos de apoio partidário ou eleitoral. Nossos altares são sagrados e não podem ser comercializados, pois a missão do Reino de Deus transcende qualquer sistema político ou eleição.

A fé cristã é diversa e multiforme, com muitas denominações e interpretações teológicas. Assim, é essencial que mantenhamos o respeito por essas diferenças e evitemos impor a uma congregação inteira a preferência política de um ou outro líder. A unidade da Igreja deve se manter no Evangelho e não nas escolhas eleitorais. Queremos encorajar todo cristão a orar pelos candidatos e pelas autoridades, mas sem jamais fazer do púlpito uma ferramenta de barganha eleitoral.

Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir o tempo em que vivemos, nos capacite a manter a integridade da fé, e nos ajude a preservar a santidade dos templos como lugares de adoração, intercessão e pregação do Evangelho. Oramos para que o Reino de Deus continue sendo nossa principal busca, e que as eleições não obscureçam nossa verdadeira missão: anunciar o nome de Jesus Cristo e sua obra redentora.

“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

Subscrevem este manifesto, Pastores Comprometidos com a Integridade do Evangelho.

Pastor Carlos Queiroz Pastor Costa Neto Pastor Edson Araújo Pastor Eraldo Feitosa Pastor Glauber Menezes Pastor Grijalba Miranda Pastor Israelito Almeida Pastor Kennedy Moura Pastor Marcílio Damasceno Pastor Osires Junior Pastor Paulo Maurício Pastor Pedro Fernandes Pastor Sandro Fiuza Pastor Thales Lucena

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Circula um vídeo nas redes sociais em que mostra o candidato à prefeitura de Fortaleza (CE), André Fernandes (PL), no qual ele diz “dane-se” em referência ao número de mulheres assassinadas por feminicídio.

No vídeo, Fernandes, usando uma camiseta amarela com a imagem estilizada do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma: “Depois puxaram e começaram a falar do feminicídio: ‘Ah, mas o feminicídio, aqui no Brasil, tantas mulheres morrem por dia’. Ah, dane-se! E quantos homens morrem por dia?”, declarou o candidato.

O vídeo foi divulgado nas redes sociais do deputado federal José Guimarães (PT-CE), embora não seja possível determinar a data exata da gravação.

A divulgação do vídeo coincidiu com a participação do candidato em um evento com mulheres na cidade, também neste domingo, onde ele postou em suas redes sociais ao lado de apoiadoras, escrevendo: “Mulheres se juntam e organizam, voluntariamente, festa em apoio a André Fernandes no Conjunto Ceará.” Durante o ato, várias mulheres gritavam: “Eu sou mulher e voto no André.”

Em 2021, o candidato do PL foi condenado a indenizar a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, por ofensas de cunho sexual.

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A cidade de São José da Lagoa Tapada, no Alto Sertão da Paraíba, viveu dias de uma absurda (e ridícula) história durante as eleições municipais de 2024. Dois homens, identificados como José Alves e "Bozano", fizeram uma aposta inusitada que envolvia suas próprias esposas, causando alvoroço na pequena cidade e atraindo a atenção dos moradores. O caso foi revelado após apuração do portal Sertão Informado.

José Alves, em entrevista ao portal, relatou que apostou na vitória de Neto de Coraci (REPUBLICANOS) para o cargo de prefeito, enquanto "Bozano" apoiava Chico Rufino (PSB). Com a divulgação do resultado, que deu a vitória a Neto de Coraci, com 3.081 votos (51,52% dos votos válidos), José Alves foi declarado vencedor da aposta.

O que chocou ainda mais a população foi o fato de que o prêmio da aposta era a esposa de "Bozano". Contudo, José Alves recusou "receber" o prêmio ao descobrir que a mulher pretendia levar os três filhos junto, algo que ele considerou inaceitável.

"Eu fui buscar minha aposta, mas quando cheguei, ela disse que tinha três meninos pra trazer também. Devolvi pra ele. Com três meninos eu não quero, o leite está caro. Agora, cada um fica com a sua, e está tudo resolvido", afirmou José Alves.

O episódio gerou debate entre os moradores da cidade e provocou discussões sobre a banalização de questões envolvendo relações familiares em situações como essa.

É terrível que, em pleno 2024, homens ainda se achem no direito de tratar as mulheres como objetos e, pior ainda, como objetos de troca numa aposta machista e retrógrada. Pelo jeito, em São José não é só a lagoa que é tapada.

Essas apostas estão indo longe demais...

O tipo de crime que provavelmente vai ficar impune porque nenhum legislador jamais imaginou que um ser humano seria capaz de fazer algo assim...

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Na manhã deste sábado (19), mais um capítulo de horror tornou uma história de terror sem fim em algo mais macabro ainda: o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi encontrado carbonizado próximo ao túmulo onde seu filho estava enterrado, em um cemitério no município de Itambé, na divisa entre Pernambuco e Paraíba. A informação foi divulgada pelo jornalista Flávio Fernandes ao blog do Marcio Rangel.

Entenda o caso que chocou (e continua chocando) a Paraíba

Na madrugada desta quinta-feira (17), Maria Rosália faleceu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Paraíba. Ela estava internada na UTI desde o dia 20 de setembro, após ser presa em flagrante pelo assassinato de seu filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos.

O crime, ocorrido na noite de 20 de setembro, teve contornos dantescos. A polícia encontrou Maria Rosália com a cabeça do filho no colo, após decapitá-lo e perfurar seu coração. Ela tentou cometer suicídio e resistiu à prisão, sendo baleada pelos policiais antes de ser levada ao hospital.

O perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, revelou que o corpo da criança apresentava duas perfurações no coração. No celular de Maria Rosália, foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degolamento. Testemunhas afirmaram que a mãe ouvia músicas ritualísticas, fortalecendo a hipótese de que o crime tenha sido cometido durante um ritual, já que, além do corpo do menino, um gato foi encontrado agonizando em um dos cômodos da casa.

Rosália permaneceu em coma desde a sua internação, quase um mês atrás. A causa da sua morte ainda não foi determinada, mas o corpo foi liberado para a família e levado para ser enterrado em Itambé, no mesmo cemitério onde o corpo do seu filho foi sepultado.

O assassinato de Miguel chocou não apenas a comunidade local, mas também as forças policiais.

Apenas para exclarecer, não menciona ligação com nenhum religião de matriz africana, indígena ou relacionada ao neopaganismo. A matéria não da margem para isso, mas existem pessoas que podem utilizar esse caso trágico como bode expiatório para atacar a crença alheia de pessoas que não possuem nenhuma relação com o ocorrido.

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O Museu Casa de Cultura Hermano José (MCCHJ), equipamento cultural vinculado à Universidade Federal da Paraíba (UFPB), deu início à sua programação para a 18ª Primavera dos Museus, em parceria inédita com a Fundação Casa de José Américo (FCJA). A mobilização tem abrangência nacional e é organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), coincidindo com o início da estação das flores. Nesta edição, a temática trabalhada é ‘Museus, Acessibilidade e Inclusão’.

O MCCHJ está localizado na Rua Poeta Luiz Raimundo Batista de Carvalho, 805, no bairro Jardim Oceania, em João Pessoa.

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O prefeito José Sarto (PDT) de Fortaleza, aliado aos tucanos (PSDB) e capacho da oligarquia Ferreira Gomes, cumpriu integralmente apenas 10 das 29 promessas feitas durante campanha e parcialmente outras 14, representando 34% do total, segundo o portal G1. Apesar de ser seu primeiro mandato, Sarto sucedeu seu padrinho político, Roberto Cláudio (PDT), que esteve à frente da prefeitura por oito anos, também sob a benção da oligarquia.

De forma caricata o Prefeito chegou a inaugurar (mais de uma vez) um centro cultural no Bairro do Vicente Pinzon, que segue em obras e deve funcionar apenas em 2025.

O cenário em Fortaleza reflete uma tendência nacional, em que apenas 39,2% das promessas feitas pelos prefeitos das capitais brasileiras foram cumpridas, evidenciando o descompromisso generalizado com o eleitorado.

Muita propaganda e pouca ação: a governança José Sarto Apesar de toda a propaganda do atual prefeito como alguém oriundo da periferia da cidade e de “origem humilde”, a verdade é que Sarto foi médico e deputado estadual por mais de duas décadas. Agora tenta associar sua imagem a jargões periféricos, como “é sal”, e ao uso de adereços como óculos Julieti, de forma desesperada e patética.

O repúdio ao prefeito aumentou consideravelmente devido à criação da taxa do lixo, mais um imposto para uma das populações que mais pagam impostos no mundo e que não vê esse dinheiro retornar em serviços básicos. O prefeito alegou que estava seguindo o novo marco legal do saneamento básico. Contudo, em outras capitais do Brasil, o novo marco foi aplicado sem necessariamente, a taxa de lixo ser aplicada em conjunto. Em Fortaleza, o valor dessa taxa subiu mais de 40% no ano de 2024.

Tanto a direita bolsonarista, representada por Carmelo Neto, quanto a suposta esquerda institucional, pela vereadora Estrela Barros (Rede), criticaram o uso de 70 milhões em publicidade pela gestão. Embora este dado não tenha sido oficialmente confirmado, é evidente que Sarto tem investido pesado em sua imagem nas redes sociais.

Em Fortaleza, uma intensa campanha de boicote à farsa eleitoral ganha força. A figura do Bode Ioiô, eleito vereador na cidade em 1922 como uma crítica satírica do “Ceará Moleque”, ressurge cem anos depois, desta vez como candidato a prefeito. Seu número de contra-campanha, 00, está prestes a ser lançado, simbolizando o histórico rechaço dos fortalezenses contra o que essas eleições representam. Esse movimento evidencia a crescente descrença na legitimidade do processo eleitoral, revelando que a paródia de democracia está agonizando em termos de credibilidade.

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Talvez eu devesse indicar esse tema para o #TerCinema...

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O vídeo é bem longo e podia ser resumido, mas faz um apanhado legal de influências árabes no nordeste brasileiro.

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Mais de uma década de estudos realizados pelo Observatório Nacional da Caatinga revelaram que esse é o bioma brasileiro que tem o melhor desempenho no sequestro de carbono. A cada 100 toneladas de CO² absorvidas por essa floresta do semiárido brasileiro, há uma retenção que varia entre 45% e 60% e não volta para a atmosfera.

A Caatinga é marginalizada e desconhecida até entre nós.

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