Esse panfleto fede a milico. Não seria a primeira vez que eles fazem ataques terroristas para culpar a esquerda.
Cochise
Vou publicar a partir daqui, em vez do meu perfil principal, em @[email protected]
Para essa #QuartaCapa, impossível começar sem ser pela citação que me acompanha há tantos, tantos anos:
Tudo será esquecido e nada será reparado
A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera.
Não há nada mais mortífero que o homem virtuoso.
Essa citação em Cavalo Amarelo, de Dee Brown, sobre como a virtude, e não o vício, motivou o genocídio dos povos originários nos Estados Unidos é algo que nunca vou esquecer.
Uma em inglês, porque gosto da sonoridade.
[Life] It is a tale / Told by an idiot, full of sound and fury / Signifying nothing.
Macbeth, William Shakespeare.
Duas do mesmo autor, porque ele merece:
Pago a pensão, com a pensão que o estado me paga pelo meu estado.
Vaca de Nariz Sutil, Campos de Carvalho
À noite a lua vem da Ásia, mas pode não vir, o que demonstra que nem tudo neste mundo é perfeito. A Lua Vem da Ásia, Campos de Carvalho
Entrando na poesia,
Come chocolates, pequena; / Come chocolates! / Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
quem sonha de dia e sonha de noite, sabendo / Todo o sonho vão, / Mas sonha sempre, só para sentir-se vivendo / E a ter coração.
Qualquer poesia completa de Fernando Pessoa, ou de Álvaro de Campos. Há tantas edições que nem faz sentido escolher uma.
Os meus mortos, os nossos mortos, os mortos de todos nós / Os mortos da nossa História -- profundamente assassina.
Quase certeza que essa versão está no Singular Plural, do Moacyr Félix. Os poemas deles tem várias versões, em livros diferentes.
O Estrela da Vida Inteira é uma coletânea do melhor do melhor de Manuel Bandeira, e não dava para deixar essas três de lado:
Nada pedir nem desejar senão a coragem / De ser um novo santo. sem fé num mundo além do mundo.
A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
A vida assim nos afeiçoa, / Prende. Antes fosse toda fel! / Que ao se mostrar às vezes boa, / Ela requinta em ser cruel…
Acho curioso que eles dizem que está acima do potencial, mas não dizem qual o potencial e como chegaram no número.
Com o tanto de previsão que o mercado errou nos últimos anos, vale a pena acreditar nessa estimativa de "potencial" dele?
Ambos. Os manuais de redação precisam ser seguidos, afinal.
Fim do governo Bolsonaro esteve abaixo de 2 salários, criando a situação bizarra da pessoa pagar IR, porque ganha muito, mas receber PIS, porque ganha pouco.
The Legolas-Gimli discrepancy is astonishing.
Cinnamon
Acho que é o que mais se encaixa. É baseado no mesmo stack tecnológico e tem uma interface usável. Acho que uma mistura do Cinnamon com aplicativos utilitários do XFCE e Mate é o ideal. Gosto muito mais do Thunar, do XFCE que do Nemo ou Caja, por exemplo.
E meio triste que desde que o GNOME começou a enfiar o pé na jaca o ecossistema se fragmentou a esse ponto.
Meio que está sendo reescrito pela segunda vez. Não recomendo a estabilidade do projeto, mas a aparência realmente é bem legal.
OBS: O Nemo é, literalmente, o Nautilus de antigamente. O pessoal do MATE fez um fork e continuou o desenvolvimento.
Uau. Excelente texto.
Tendo a concordar com tudo o que disse. Acho que o medo da chegada de outras pessoas desvia do problema principal, que é o tipo de comportamento que a arquitetura da rede incentiva. Pessoalizar a crítica torna o problema insolúvel e nos coloca na confortável posição do isolamento.
Acho que o risco de cooptação é bem menor do que foi com o XMPP, uma vez que há bem menos confiança com a Meta do que houve com o Google, além do fato do Threads não estar indo tão bem assim, ao contrário do Google Talk. O que não quer dizer que esse risco não exista e não devamos debater estratégias para enfrentá-lo, para além de "precisamos bloquear o Threads". Algo que me faz ser mais otimista com a situação é que hoje o Threads não é o lugar em que estão as grandes inovações do universo ActivityPub. Essas estão no open source, com projetos como os *key e NeoDB. A Meta não parece ter capacidade de realizar a etapa Extend da estratégia Embrace, Extend and Extinguish.
Ao mesmo tempo, a dificuldade em manter e financiar a infraestrutura para um fediverso de centenas de milhões continua a ser um problema sem resposta, que vai demandar muito trabalho.
Fazendo umas contas aqui sobre como o financiamento de campanha resultou em cadeiras conquistadas por partido e bem... As cadeiras da esquerda parecem ser as mais caras.
Os exemplos mais extremos: PSTU e UP com 3,5 milhões não elegeram ninguém. Democracia Cristã e Agir, com o mesmo valor, elegeram 250 e 291 vereadores. PSOL, com 128 milões elegeu apenas 80 vereadores e nenhum prefeito. Solidariedade, Avante e PRD, com menos de 100 milões fizeram mais de 1200 cada.
O problema não é apenas dinheiro.