minha visão é
T R E M
esse projeto ta errado. mesmo que fosse pra incentivar o consumo, poderia incentivar o consumo de outra coisa.
Uma comunidade generalista para o Brasil.
minha visão é
esse projeto ta errado. mesmo que fosse pra incentivar o consumo, poderia incentivar o consumo de outra coisa.
trem, onibus, bonde, calçada, tanta coisa melhor que carro por aí mas a galera insiste em subsidiar carro. Depois quando as cidades ficam inabitáveis tomam aquelas medidas mais custosas de "construir mais ruas", que ainda não servem de nada. Por mim fazia o oposto e botava mais tarifa no carro e na gasolina (mas não no diesel ou etanol) pra subsidiar transporte publico de verdade.
quando voce faz isso, o que voce está dizendo é que só rico pode andar de carro.
quando voce muda completamente a estrutura de transporte, quando voce tira incentivos físicos para que um carro passe, voce obriga os ricos a usarem transporte publico.
por isso trens. trens são confiaveis, usam energia eletrica (normalmente) e são de massa.
trem, metro, vlt, maglev
Concordo, a minha sugestão ali foi bem simplista (e eu nem acho que soluções "de mercado" são uteis geralmente). Só é muito estranho pra mim toda essa vontade de político eleito de só ajudar o povo pobre pra comprar carro (quase sempre com financiamentos e emprestimos predatórios), e ignorar todos os problemas de uma sociedade na base do carro. Principalmente quando é muito mais fácil só reduzir a necessidade do carro. Parece quando o Lula fica falando do "amigo pobre que comeu picanha".
Quando eu morava em Maceió, carro era uma necessidade pra tudo e custou anos pra eles implementarem só um mini-trenzinho que atendia só algumas regiões porque as obras iam "atrapalhar o trânsito". Agore eu moro numa cidade que tem algum requício de transporte publico e a diferença é gritante.
ajudar alguns poucos s comprar carro é rapido, circula a economia logo, bota as industrias pra rodar e gera empregos.
construir ferrovias é mais demorado, demanda reeducação sobre os costumes e tem que criar as cadeias de produção do zero.
tipo, pra botar tem tem que criar uma fabrica de trens e trilhos.
enquanto isso, fabrica de carro e de asfalto (que tem que trocar a cada 2 anos) a gente já tem.
Pois é, isso sem contar as possíveis demolições e obras caso não seja subterrâneo, já que algumas cidades teriam muita dificuldade de implementar um metrô mesmo. O problema pra mim é que o discurso dos encarregados nem sequer faz lip-service pra um futuro com menos carro. Se o Lula fizer um tweet só sobre como "trem é bão de mais da conta", já ajudaria a normalizar a ideia. Não precisa nem ser em São Paulo e Rio porque lá é lugar de gente estranha. Se começar pequeno no Nordeste, lugar de gente normal, pra unir os centros urbanos já é alguma coisa. Mas aí eles botam um cara que nem sabe o que é ônibus lá de Alagoas pra "liderar" o ministério do transporte, aí é só balde de agua fria pra todo plano interessante.
No interior de MG, trem é problema ou solução?
no interior de MG, trem é tudo.
1,5bi pro país inteiro é pouca coisa pra resolver algo nos transportes públicos, daria pra construir uns 2~3km de metro e olha lá, mas concordo com a sua visão pelo menos pra grandes cidades as pessoas deviam se movimentar mais de transp. públicos o problema especial é a precariedade.
No caso do Brasil tem duas coisas principais pra fazer, aumentar o número de ônibus e o número de vias exclusivas, isso é um baita incentivo
Concordo contigo, mas acho que está fora do escopo de Ministérios e da União agir sobre transporte urbano, que é matéria de competência municipal para legislar, se me lembro bem. Penso que realmente poderíamos nos inspirar em experiências no exterior que deram certo em termos de tirar o foco da mobilidade urbana do automóvel individual, que é o modelo estadunidense, para um planejamento mais a longo prazo de cidades.
Não sei, não tenho muito a acrescentar. Como disse, concordo contigo, mas o sistema republicano que temos estimula planos de médio e curto prazo para fins de reeleição do que planos para mais de dez ou vinte anos no futuro. Fica difícil colocar em pauta questões difíceis como planejamento urbano quando o paradigma atual é totalmente voltado a uma infraestrutura praticamente centenária, agora.